sábado, 20 de fevereiro de 2016

Estrangeiros americanos vão analisar litoral sergipano

Professores de universidade fazem parte de programa de pesquisa.

Estrangeiros americanos vão analisar litoral sergipano (Foto: Jadilson Simões/Jornal da Cidade)


Estrangeiros americanos vão analisar litoral sergipano (Foto: Jadilson Simões/Jornal da Cidade)

Dois professores da Universidade Massachusetts Boston (UMB) estão em Sergipe para analisar os litorais Norte e Sul do Estado. Eles fazem parte da recente vitória da Universidade Tiradentes (Unit) que foi contemplada com um programa de estudos da Casa Branca em parceria com a UMB. Ainda este ano, alunos americanos chegarão a Aracaju para estudar e os daqui irão para o Nordeste americano também pesquisar as praias.
 
As boas novas chegaram com a divulgação das vencedoras do projeto “As 100 Mil Mais Fortes da América”, no dia 15 de dezembro do ano passado, onde a Unit e a UMB estavam na lista das universidades contempladas em todo o mundo para o intercâmbio patrocinado pelo ExxonMobil. Desde maio do ano passado, a universidade começou, através do Tiradentes Institute, a buscar bolsas e financiamentos de projetos nos EUA e obteve o primeiro resultado na área de geologia.  
 
No estudo vencedor, foram comparadas as regiões Nordestes do Brasil e EUA. Do Brasil, está ainda a Universidade Federal do Paraná (UFP) na relação de premiadas que receberam pessoalmente na Casa Branca no mês de dezembro todas as honras. 
 
O professor Matheus Batalha, coordenador de Relações Internacionais da Unit, explicou como foi a seleção. “Várias universidades aplicam o projeto e ele tem que ter o critério de inovação internacional, do ponto de vista que criem vínculos mais profundos das duas universidades e de uma ação de intercambio, além de pesquisa”, esclareceu. 
 
Ainda falando sobre o assunto, ele destacou quais os primeiros passos agora. “Nesta terça e quarta, nós estaremos visitando o litoral Sul como a região da Praia do Saco para analisar o solo. Depois vamos trazer um equipamento dos EUA para mapear e ver quais são as perspectivas de futuro, se o mar vai avançar mais ou não”, comentou. 
 
Segundo o professor Allen Gontz, a expectativa é para entender principalmente as mudanças do oceano. “Queremos saber se realmente existe relação com os aspectos climáticos da região. Quando o oceano avança sobre a terra, ele deixa sinais principalmente nas linhas da região costeira e quando retrai também. O estudo geológico será para observar como essas mudanças têm relação com as climáticas”, detalhou. 
 
Ainda de acordo com o professor americano, a situação de Sergipe deve ser estudada com cuidado. “Se olhar a costa daqui se vê a avenida, a areia do mar e pequenas construções que não se podem mover, além de terrenos que ainda não foram desenvolvidos. Nos EUA, têm a avenida, as casas, o oceano e todo desenvolvimento. O que acontece aqui é que o homem invadiu muito mais e não existe margem de manobra para aquilo. Diferente do que acontece na costa americana”, afirmou.
 
Até o sábado, os americanos visitarão várias praias como da Atalaia Nova, Saco, Caueira e outras para emitir uma radiografia geológica do Estado. Durante esse ano, toda área será explorada e novos dados serão divulgados em breve para a população.
Fonte: Jornal da Cidade Fonte da Foto: Jadilson Simões/Jornal da Cidade
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