Helder Barbalho participou do programa Bom-dia, Ministro, e destacou o potencial brasileiro no setor pesqueiro
Brasília
– O ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, disse nesta
quarta-feira (1º) que a redução do custo de produção do setor pesqueiro é
uma das prioridades de sua pasta. Acrescentou que defende a equiparação
dos benefícios tributários da produção de pescado com aqueles
concedidos para outros setores da produção de proteína para, com isso,
ajudar no aumento da produção. “A meta é sair de 760 mil ton para 1
milhão de ton na área da captura e de 600 mil ton a 700 mil ton para 2
milhões de ton na aquicultura”, afirmou.
Helder participou do programa Bom-dia, Ministro,
produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República em parceria com a EBC Serviços. Por 30 minutos, o ministro foi
questionado por radialistas de oito Estados e destacou a meta de
crescimento anual de 20% na produção de pescado para que o Brasil
alcance, até 2020, 3 milhões de toneladas produzidos, na pesca de
captura e na aquicultura, e esteja entre os cinco maiores ofertantes de
proteína de pescado do mundo.
O Plano Safra da Pesca e Aquicultura
2015/2016, que vai ofertar R$ 2 bilhões em recursos com linhas de
crédito especiais para estimular o crescimento do setor, foi o principal
tema abordado. O objetivo do plano, segundo Helder, é atender desde o
pescador artesanal até a indústria do pescado, incentivando a iniciativa
privada, como a fabricação de ração e os frigoríficos. “Queremos
encorajar os produtores para que haja esse encontro de interesses, que
esse Plano Safra não apenas ajude o Brasil a se desenvolver, mas
contribua para a inclusão social”, ressaltou.
Para que as metas sejam alcançadas, o
ministério identificou sete Estados com maior capacidade de ampliação,
mapeou as águas da União, os reservatórios já existentes e atividade de
tanques escavados espalhados pelo país. Na aquicultura, Helder quer
mobilizar os Estados para simplificar e agilizar o licenciamento
ambiental e os processos de concessão de água. O ministro destacou ainda
o potencial do país para desenvolver o setor, já que é a “maior
província de água doce do planeta e tem 8,5 mil quilômetros de costa
oceânica”, além de ter grãos suficientes para produção de ração.
Texto: Da Redação
Siga-nos: www.mpa.gov.br/redessociais
Nenhum comentário:
Postar um comentário